Mais um texto sobre a desconfiança em relação ao discurso 'oficial'.
Fonte:Blog da Cidadania
A teia de mentiras com que os Estados Unidos cercaram a ação militar que teria matado Osama Bin Laden impede que se tenha uma única certeza sobre o caso. Não se pode confiar nem no anúncio de que teria sido morto ou na descrição das circunstâncias em que isso teria acontecido.
Bin Laden nem era mais o comandante da Al Qaeda. Estava doente, debilitado e acuado. O bunker em que se escondia, era precário. Apesar de a mídia ter deixado a impressão de que seria uma fortificação à altura do homem que desafiou os EUA por uma década, seu abrigo não lhe permitiu resistir quase nada à ofensiva americana, a qual, cada vez mais, vai parecendo que o assassinou a sangue frio.
Por que o mataram, então? Vivo, Bin Laden teria sido extremamente útil. Poderia fornecer informações preciosas sobre a Al Qaeda. Aliás, um estadista prenderia o terrorista e faria um acordo com ele. Não aceitaria? Duvido. A Al Qaeda, Bin Laden, os EUA, ninguém lucra com aquela loucura toda. Lula faria um acordo com essa turma com um pé nas costas.
O problema são os EUA. Querem sempre ficar por cima. E, além de truculentos, assassinos, covardes, mentem compulsivamente. A desinformação que difundem sobre a “morte” de Bin Laden começou com a divulgação de foto falsa de seu cadáver por autoridades paquistanesas. Em seguida, as pessoas começaram a acordar para todo o resto.
Por que os EUA matariam um arquivo vivo?
Como acreditar que não haveria técnicas para prendê-lo vivo num ataque surpresa?
Por que difundiram a história de que ele teria se escudado, primeiro, atrás DA própria mulher e, depois, DAS mulheres de seu harém, para, ao fim, dizerem que nada disso ocorreu?
Por que se livraram do corpo tão rápido?
Por que não divulgam imagens do corpo?
Os americanos dizem que sumiram com o corpo para impedir que um seu túmulo conhecido se tornasse um local de peregrinação que serviria de incentivo a que outros seguissem seus passos.
É piada, não? Jesus Cristo não tem túmulo. Ah, Bin Laden não é Jesus? Ora, para seguidores fanáticos é, sim. E fotos? Ah, eles dizem que não divulgam para não ferir a sensibilidade da Al Quaeda com imagens tão feias. Parece brincadeira… Querem que o mundo acredite em suas versões sem apresentar nenhuma prova.
Finalmente, depois de tanta mentira, agora dizem que a própria guarda de Bin Laden o assassinou para que não desse informações. Como no caso da ou das esposas, pode ser só mais outra invenção. Aliás, fica difícil achar que não é…
Mas o pior vem agora. Os jornais estampam hoje a ameaça insana que decorre da morte de Bin Laden. A notícia até já envelheceu. Na segunda-feira, eu mesmo escrevia no Twitter que me chegavam links de matérias em inglês e espanhol dando conta de ameaça que o Wikileaks divulgara anteriormente de que, se algo ocorresse com Bin Laden, haveria uma “reação nuclear”. Fui chamado até de “catastrofista” por uma seguidora.
Segundo a ameaça feita antes mesmo de Bin Laden ser (?) morto, a Al Qaeda teria escondido um artefato nuclear na Europa. A notícia foi amplamente repercutida pela agência France Press e por veículos como o jornal alemão Der Spiegel.
É incompreensível, esse “assassinato”. Além de não desarticular a Al Qaeda, pois o alvo tornara-se inócuo, levantou ameaça ao mundo de retaliação (nuclear?) pela organização, ameaça que os jornais todos estampam hoje na primeira página. Por que diabos, então, os EUA “mataram” Bin Laden?
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