Ricardo Teixeira e a “Piauí”
De volta à minha rotina, finalmente consegui ler com cuidado o perfil de Ricardo Teixeira escrito pela jornalista Daniela Pinheiro para a Revista Piauí. E escrevo sobre ele atendendo às muitas cobranças feitas pelas pessoas que me acompanham aqui ou no Twitter.
E não há muito a dizer, apenas lamentar. Primeiro, a maneira vulgar como ele fala a respeito de quase tudo. Usando palavrões e mais palavrões, mesmo sabendo que todas aquelas conversas seriam transformadas em uma grande reportagem. O linguajar de mesa de botequim fica ainda mais indelicado considerando-se que a entrevistadora era uma mulher.
Além disso, chama a atenção o fato de Ricardo Teixeira considerar-se acima do bem e do mal, poderoso ao extremo, a ponto de menosprezar veículos de comunicação e autoridades sem a menor cerimônia. E mais: ameaçar com esse poder aqueles que pretendem cobrir a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, vetando credenciais e tentando dificultar quem quer trabalhar. Se em nome da CBF ele pode até falar o que quiser, sempre alegando que a entidade é privada e não recebe dinheiro público (o que é meia verdade, porque o futebol já é considerado patrimônio nacional, ou seja, não tem dono), como presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo ele não tem o direito de pronunciar as barbaridades que estão na revista, já que no Mundial há bilhões de dinheiro público envolvidos, há compromissos assinados pelo Estado, há facilidades oferecidas como isenção de impostos, licitações a toque de caixa e outras subserviências.
Não basta a presidente Dilma Russef não receber Ricardo Teixeira em Brasília, num sinal claro de que não concorda com a maneira como as coisas são encaminhadas por ele. Está mais do que na hora de o Governo Federal fazer valer a sua posição de investidor maior do evento e frear o comportamento fora de propósito de quem está gerindo o maior evento esportivo que o país já sediou.
No mais, parabéns para Daniela Pinheiro pelo belo texto, pelos detalhes que expõem de maneira tão clara um dos homens mais poderosos do Brasil de hoje.
E não há muito a dizer, apenas lamentar. Primeiro, a maneira vulgar como ele fala a respeito de quase tudo. Usando palavrões e mais palavrões, mesmo sabendo que todas aquelas conversas seriam transformadas em uma grande reportagem. O linguajar de mesa de botequim fica ainda mais indelicado considerando-se que a entrevistadora era uma mulher.
Além disso, chama a atenção o fato de Ricardo Teixeira considerar-se acima do bem e do mal, poderoso ao extremo, a ponto de menosprezar veículos de comunicação e autoridades sem a menor cerimônia. E mais: ameaçar com esse poder aqueles que pretendem cobrir a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, vetando credenciais e tentando dificultar quem quer trabalhar. Se em nome da CBF ele pode até falar o que quiser, sempre alegando que a entidade é privada e não recebe dinheiro público (o que é meia verdade, porque o futebol já é considerado patrimônio nacional, ou seja, não tem dono), como presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo ele não tem o direito de pronunciar as barbaridades que estão na revista, já que no Mundial há bilhões de dinheiro público envolvidos, há compromissos assinados pelo Estado, há facilidades oferecidas como isenção de impostos, licitações a toque de caixa e outras subserviências.
Não basta a presidente Dilma Russef não receber Ricardo Teixeira em Brasília, num sinal claro de que não concorda com a maneira como as coisas são encaminhadas por ele. Está mais do que na hora de o Governo Federal fazer valer a sua posição de investidor maior do evento e frear o comportamento fora de propósito de quem está gerindo o maior evento esportivo que o país já sediou.
No mais, parabéns para Daniela Pinheiro pelo belo texto, pelos detalhes que expõem de maneira tão clara um dos homens mais poderosos do Brasil de hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário